Precisou de algum tempo depois de desligar o celular.
O dia seguinte logo chegou, ela trabalhou pela manhã e inventou um problema com o irmão à tarde para ter algumas horas off e se preparar. À tarde foi ao salão, tentou ler algumas revistas de fofoca com lindas fotos de casais recém-apaixonados, mas não conseguia se concentrar, fez todos os procedimentos mulherzinha possíveis tentando aumentar sua auto estima, e a princípio deu certo, ela estava linda e magra, encarando o relógio.
Quinze minutos após o horário combinado, ela chega ao restaurante e nem sinal do Marcello, isso a deixou absolutamente tensa com raiva da falta de educação pertinente dele em sempre fazer questão de chegar atrasado aos lugares e considerando a possibilidade dele não ir … Ela absorvida em tensão, pediu um Mojito ao Garçon, nessas horas o Rum sempre a fez bem.
Eternos trinta minutos depois, ou seja, quarenta e cinco minutos depois do combinado, com o copo pela metade do seu segundo Mojito, ela vê Marcello na sua frente. Arrepio total, perda de ar, pernas tremendo ?? Não exatamente.
Não ? Simplesmente nenhuma das alterações previstas se fez presente.
Marcello continua lindo aos seus olhos, apesar de ainda insistir em se vestir como um adolescente, mesmo depois dos 35 anos. Seu sorriso , principalmente o direcionado a ela, continuava largo e sincero, ele estava de barba (ela sempre o preferiu assim), seu cabelo estava bem maior com alguns fios brancos. Depois de um abraço frio, ele se sentou a sua frente a começou a conversar com total tranquilidade e segurança , ela não se atentava no que ele dizia sim na forma que dizia, tantas gírias forçando uma existência infantil, exatamente as mesmas que antes eram tão charmosas, agora a faz ter vontade de rir… Por diversas vezes Marcello simulou alguns toques que não foram representativos para ela e depois de percebido, ela conduziu o encontro com tranquilidade, conecção e bom humor.
Provavelmente alguns outros encontros como esse surgirão a partir de agora, ou não.Ela nunca soube qual foi o motivo real do contato dele, provavelmente vontade de vê-la, de tê-la ,saudades, arrependimento, auto afirmação, curiosidade… Isso tb não é mais relevante, ela não sentiu necessidade de expor todas as dores sentidas nem o resultado positivo dessas dores, se sentiu bem ao lado dele, mas não atraída, sentiu um carinho profundo e uma felicidade maior de poder exergá-lo de maneira real e não apaixonada, muito agradecida a sí mesma, ela se despediu com um abraço apertado lembrando do intenso e real amor doado ao Marcello que existiu e isso nunca poderá ser esquecido , sentindo mais uma vez seu perfume cítrico …
Ao caminhar para o estacionamento sorriu de felicidade e alívio nunca antes tão sentidos e principalmente sem olhar pra trás. Foi qdo entendeu que o reencontro que tanto esperava era com ela mesma.
Marcello continua lindo aos seus olhos, apesar de ainda insistir em se vestir como um adolescente, mesmo depois dos 35 anos. Seu sorriso , principalmente o direcionado a ela, continuava largo e sincero, ele estava de barba (ela sempre o preferiu assim), seu cabelo estava bem maior com alguns fios brancos. Depois de um abraço frio, ele se sentou a sua frente a começou a conversar com total tranquilidade e segurança , ela não se atentava no que ele dizia sim na forma que dizia, tantas gírias forçando uma existência infantil, exatamente as mesmas que antes eram tão charmosas, agora a faz ter vontade de rir… Por diversas vezes Marcello simulou alguns toques que não foram representativos para ela e depois de percebido, ela conduziu o encontro com tranquilidade, conecção e bom humor.
Provavelmente alguns outros encontros como esse surgirão a partir de agora, ou não.Ela nunca soube qual foi o motivo real do contato dele, provavelmente vontade de vê-la, de tê-la ,saudades, arrependimento, auto afirmação, curiosidade… Isso tb não é mais relevante, ela não sentiu necessidade de expor todas as dores sentidas nem o resultado positivo dessas dores, se sentiu bem ao lado dele, mas não atraída, sentiu um carinho profundo e uma felicidade maior de poder exergá-lo de maneira real e não apaixonada, muito agradecida a sí mesma, ela se despediu com um abraço apertado lembrando do intenso e real amor doado ao Marcello que existiu e isso nunca poderá ser esquecido , sentindo mais uma vez seu perfume cítrico …
Ao caminhar para o estacionamento sorriu de felicidade e alívio nunca antes tão sentidos e principalmente sem olhar pra trás. Foi qdo entendeu que o reencontro que tanto esperava era com ela mesma.
Nenhum comentário:
Postar um comentário