terça-feira, 26 de maio de 2009
sexta-feira, 22 de maio de 2009
Reencontro II
11 dias se passaram desde o envio do seu email para Marcello, foram 11 dias de angústia e ansiedade, insônia e consumo exagerado de chocolate o que lhe rendeu uma culpa enorme, e uma imagem mais enorme ainda em frente ao espelho. Uma sensação de impotência em relação aos seus sentimentos. Como de costume, tentava pensar no que passava pela cabeça do Marcello, sempre fazia isso, e na maioria das vezes tendendo a ser complacente com as atitudes desonestas e egoístas dele.
Em dois anos sem vê-lo , muita coisa havia mudado, pelo menos esse era seu discurso, ela estava mais madura, com mais algumas dezenas de carimbos em seu passaporte, realizada profissionalmente, intensamente ‘terapeutizada’,definifitivamente mais magra e de uma certa forma tb mais amarga.
Em dois anos sem vê-lo , muita coisa havia mudado, pelo menos esse era seu discurso, ela estava mais madura, com mais algumas dezenas de carimbos em seu passaporte, realizada profissionalmente, intensamente ‘terapeutizada’,definifitivamente mais magra e de uma certa forma tb mais amarga.
Todos tantos relacionamentos que aconteceram nesse tempo não tiveram muita importância, muitas vezes ela até tentava acreditar que estava apaixonada e fazia um enorme esforço para cultivar esse possivel sentimento, mas não tinha sucesso e sempre os deixava ir embora, sem o menor esforço de reverter a situação.
Por outro lado, seu desastre emocional teve uma repercussão proporcionalmente inversa no profissional, em dois anos, mudou de emprego duas vezes, na última por convite de uma multinacional, para um cargo de gerência com um lindo nome, sala própria, carro com banco de couro e inúmeros benefícios, ela era guiada por desafios profissionais. Pelo pouco que sabia, Marcello continuava no seu empreguinho medíocre sem perspectivas futuras, resignado com sua condição, de uma certa forma isso a fazia querer ainda mais, era sua gincana mental unilateral.
De que adianta ser a vencedora dessa gincana se um simples email a sensibilizou tão profundamente que a faria doar todos seus pontos ao seu maior e mais ansiado adversário e a partir desse momento a eficiente executiva montada num terninho Armani se transformava numa adolescente tonta , perdida e muitíssimo angustiada.
De que adianta ser a vencedora dessa gincana se um simples email a sensibilizou tão profundamente que a faria doar todos seus pontos ao seu maior e mais ansiado adversário e a partir desse momento a eficiente executiva montada num terninho Armani se transformava numa adolescente tonta , perdida e muitíssimo angustiada.
Depois de mais uma overdose de chocolate, ela munida de toda coragem,pegou seu celular para ligar para o Marcello, afinal de contas, foi ele quem mandou o primeiro email e ela precisava entender o motivo desse contato, não aguentava mais viver com essa punhetação emocional e com suas unhas vermelhas e mãos trêmulas ligou para ele.....
Hj tem samba !!
Cervejas + Sambinha + amigas queridas + início de férias (mesmo que só 10 dias) = FELIZ DA VIDA !!!
The maze - Show da Thaís Villela - http://www.jazzrio.com/
The maze - Show da Thaís Villela - http://www.jazzrio.com/
Saúde - Rita Lee
Me cansei de lero-lero
Dá licença
Mas eu vou sair do sério
Quero mais saúde
Me cansei de escutar
Opiniões...
De como ter um mundo melhor
Mas ninguém sai de cima
Nesse chove-não-molha
Eu sei que agora
Eu vou é cuidar
Mais de mim!
Como vai?
Tudo bem!
Apesar, contudo
Todavia, mas, porém
As águas vão rolar
Não vou chorar
Se por acaso morrer
Do coração...
É sinal que amei demais
Mas enquanto estou viva
Cheia de graça
Talvez ainda faça
Um monte de gente feliz!!...
Dá licença
Mas eu vou sair do sério
Quero mais saúde
Me cansei de escutar
Opiniões...
De como ter um mundo melhor
Mas ninguém sai de cima
Nesse chove-não-molha
Eu sei que agora
Eu vou é cuidar
Mais de mim!
Como vai?
Tudo bem!
Apesar, contudo
Todavia, mas, porém
As águas vão rolar
Não vou chorar
Se por acaso morrer
Do coração...
É sinal que amei demais
Mas enquanto estou viva
Cheia de graça
Talvez ainda faça
Um monte de gente feliz!!...
quarta-feira, 20 de maio de 2009
Restaurant Week
Um momento de glamour na minha rotina angustiada… Almocinho feliz ,num lindo cenário,em ótima CIA na Julieta de Serpa, com o seguinte menu :
Entrada - Creme de mandioquinha com cream cheese e pérolas negras;
Prato Principal -Medalhões de filet a francesa ao molho de ervas finas;
Sobremesa - Crepe Suzete com sorvete de creme.
A comida não estava excelente,mas o bistrô é muito aconchegante,ótimo atendimento e pessoas chiques como vizinhas de mesa. Tinha um banquinho dourado forrado em linhão com uns botões de madripérolas que ficaria lindo morando em Ruínas... ai...ai...
terça-feira, 19 de maio de 2009
Angústia
Não sei se existe algum nome para a angústia que estou sentindo, meio fome de chocolate misturado a um certo enjoo, sono constante e falta absoluta de paciência com assuntos padrões. Sinto tb uma ansiedade, tenho total consciência dos meus problemas atuais e das minhas vulnerabilidades e sei que é muito comum sofrer por antecipação ou preocupação, mas ainda assim, não estou encontrando o motivo dessa angústia...Estranho...
Muito Estranho….Eu diria : Estranho é Dalto !!
segunda-feira, 18 de maio de 2009
Romance
Aproveito o ensejo romântico dominante, para elogiar um filme que ví esse final de semana , pela segunda vez. Romance com Wagner Moura e Letícia Sabatella. O filme tinha tudo para ser clichê, no entanto ele se sustenta em diálogos detalhadamente formulados , usando uma metalinguagem teatral, com pensamentos de Nietzsche e Shakespeare confrontando nas relações atuais.
Wagner Moura, definitivamente ele é o mais charmoso dos homens atuais. Com sua linda voz, declama a dicotomia amor , prazer e dor, o que já é o suficiente para ver esse belo filme. :
Wagner Moura, definitivamente ele é o mais charmoso dos homens atuais. Com sua linda voz, declama a dicotomia amor , prazer e dor, o que já é o suficiente para ver esse belo filme. :
“O amor é triste” diz Pedro (Wagner Moura). Não há paixão sem sofrimento. Quem se apaixona sofre e o mais incrível é que se gosta desse sofrimento. Sofre-se porque não é correspondido, sofre-se porque é proibido. Esse sofrimento vicia, e pode-se morrer de overdose. Não há amor sem obstáculos. O amor-recíproco-feliz vira rotina e morre.
Questionamentos que o filme me fez e eu ainda não sei responder : O amor é real ou é uma encenação? Quanto tempo dura uma paixão?A rotina e a previsibilidade são os principais agentes destruidores de uma relação ? Podemos começar do zero um amor já esquecido ?
Questionamentos que o filme me fez e eu ainda não sei responder : O amor é real ou é uma encenação? Quanto tempo dura uma paixão?A rotina e a previsibilidade são os principais agentes destruidores de uma relação ? Podemos começar do zero um amor já esquecido ?
Cartas de Amor
Enfocada em funções Ruínas, depois de um dia cheio com cores pré-definidas para o banheiro, sala e quarto,encontro matinal com Alan Delon, almoço com meus avós numa Copacabana cheia de meninos de rua...À noite comprei 12 Quilmes para saborea-las no aconchego do meu lar , no meio a arrumação dos armários, encontrei uma caixa com antigas cartas de amor, alguns bilhetinhos e muitos cartões principalmente, todos cheios corações e promessas de amor incondicional e eterno, acreditadas. Li todas com sorrisinho nostálgico, algumas joguei fora, sim as tinha guardado por mais de 10 anos para simplesmente rasgá-las num sábado à noite entre muitas garrafas vazias de cerveja argentina e despejá-las ,sem dó ,nas sacolinhas frágeis do Hortifruti, desapego total. Mas confesso que não consegui me desafazer de todas, levarei algumas para morar comigo em Ruínas, tá decidido.
Cartas de amor
Fernando Pessoa
Fernando Pessoa
Todas as cartas de amor são ridículas.
Não seriam cartas de amor se não fossem ridículas.
Também escrevi em meu tempo cartas de amor,
Como as outras, ridículas.
As cartas de amor, se há amor,
Têm de ser ridículas.
Mas, afinal,
Só as criaturas que nunca escreveram
Cartas de amor
É que são ridículas.
Quem me dera no tempo em que escrevia
Sem dar por isso
Cartas de amor ridículas.
A verdade é que hoje
As minhas memórias
Dessas cartas de amor
É que são ridículas.
(Todas as palavras esdrúxulas,Como os sentimentos esdrúxulos,São naturalmente ridículas.)
sexta-feira, 15 de maio de 2009
Mesmice...
Tão cansada…Me sentindo mal, minha cabeça doi pacas, noites recorrentes sem dormir bem, com uma certa angústia que nem 3.000 gotas de Rescue original comprado em Surrey conseguem amenizar ,sem conseguir me conectar ao trabalho, definitivamente é preciso que o dia acabe, quero minha cama com um bom livrinho…
Na verdade o que eu quero mesmo é passar a tarde de hj num parque outonal, deitada na grama ouvindo Bilie Holiday e lendo poesia entre folhas secas esparramadas desprogamadamente na grama ainda verde, um céu azul e um friozinho de leve para usar meu cachecol de rosas preferido, principalmente sem me preocupar com as funções medianas que a vida nos apresenta.
Bem por enquanto, só Bilie ,brutalmente fora do contexto real, tá rolando… Já é um bom começo !
Na verdade o que eu quero mesmo é passar a tarde de hj num parque outonal, deitada na grama ouvindo Bilie Holiday e lendo poesia entre folhas secas esparramadas desprogamadamente na grama ainda verde, um céu azul e um friozinho de leve para usar meu cachecol de rosas preferido, principalmente sem me preocupar com as funções medianas que a vida nos apresenta.
Bem por enquanto, só Bilie ,brutalmente fora do contexto real, tá rolando… Já é um bom começo !
quarta-feira, 13 de maio de 2009
TPM de M.
Era noite chuvosa de uma quarta-feira qualquer, ventava e apesar do andar baixo do pequeno e aconchegante estúdio de M. ouvia-se alguns rasgos constantes de vento na fresta da janela descascada de madeira velha, entre uma música e outra, Chico é claro, ele está sempre presente nesses momentos, velas acesas em pontos estratégicos que fazem lembrar de tantas sombras outras vezes prensentes naquela sala... “ Quando vc me deixou meu bem, me disse pra ser feliz e passar bem…”
O vinho de procedência suspeita, meio quente pousava em sua cor de sangue numa taça , sem par, de cristal tcheco, não conseguia saciar a sede de M. e quanto mais se embreagava, mas sede tinha, sede de amor, de toque, do cuidado, sentia medo do vazio constante que sua vida tornara . Sem vislumbrar possibilidades reais de futuro e na tentativa de anestesiar a dor M. continua bebendo cada vez mais .“ Como beber dessa bebida amarga tragar a dor, engolir a labuta …”
Várias taças depois, alguns kilos de cigarros tragados e querendo entender a procedência da imensa dor e sensação de vazio sem fim M. muito relutante, se sente traída pelo o resto do seu qse morto humor que insiste em se mostrar presente e ao observar a atmosfera cinza de fumaça, finais velas queimadas, vinho derramado e ainda, incessantes interferências do mais doloroso e verdadeiro Chico, se sentiu num clichê absoluto de insatisfação, desses não mostrados nem em filmes Europeus de quinta. Como M. foi capaz de maximizar a idealização da dor, para ter seu cenário perfeito e planejado de sofreguidão. Poi-se a chorar… de rir e rir e rir…Entre altas e longas gargalhadas e risos de auto conheciemnto, buscou a trilha para próxima TPM ...
O vinho de procedência suspeita, meio quente pousava em sua cor de sangue numa taça , sem par, de cristal tcheco, não conseguia saciar a sede de M. e quanto mais se embreagava, mas sede tinha, sede de amor, de toque, do cuidado, sentia medo do vazio constante que sua vida tornara . Sem vislumbrar possibilidades reais de futuro e na tentativa de anestesiar a dor M. continua bebendo cada vez mais .“ Como beber dessa bebida amarga tragar a dor, engolir a labuta …”
Várias taças depois, alguns kilos de cigarros tragados e querendo entender a procedência da imensa dor e sensação de vazio sem fim M. muito relutante, se sente traída pelo o resto do seu qse morto humor que insiste em se mostrar presente e ao observar a atmosfera cinza de fumaça, finais velas queimadas, vinho derramado e ainda, incessantes interferências do mais doloroso e verdadeiro Chico, se sentiu num clichê absoluto de insatisfação, desses não mostrados nem em filmes Europeus de quinta. Como M. foi capaz de maximizar a idealização da dor, para ter seu cenário perfeito e planejado de sofreguidão. Poi-se a chorar… de rir e rir e rir…Entre altas e longas gargalhadas e risos de auto conheciemnto, buscou a trilha para próxima TPM ...
Carol Pimentel 09/04/09
TPM
Depois de mais uma noite mal dormida, acordei atrasada com uma TPM absoluta me dominado, péssimo humor,falta total de paciência me sentindo um cocozão gigante e mesmo depois de um almocinho no Japa preferido, continuo sonhando ACORDADA com o bolo do B-52.
terça-feira, 12 de maio de 2009
Reencontro
Foi simplesmente um pequeno e direto email, nada mais, chegou em sua caixa de entrada, entre tantos outros tolos, logo após o almoço, foi um susto no meio do dia, ver o nome dele na sua tela.A partir daquele momento seu dia de trabalho estava comprometido. Marcello. O mesmo homem que a havia ensinado, da pior maneira possível, o que é sofrer por desamor, após 2 anos de psedo-namoro, de altos e baixos, uma montanha russa das grandes, sem nunca tê-la considerado como prioridade, sempre expurgando altas doses de egoísmo exacerbado, disse com sua linda cara lavada, que estava muito confuso e precisava de um tempo...Durante esse tempo, mais exatamente 1 ano, 11 meses e 24 dias sem dar nenhum sinal de vida, a tinha feito chorar compulsivamente por meses a fio, se sentir a pior e mais mal amada das mulheres, achando que nunca iria voltar a ser feliz, a sorrir e absorvida a esse sentimento, fez os maiores delitos emocionais possíveis, ela tinha raiva. Ódio. Descrédito da vida.
E como Fenix, o das cinzas, resurgiu com o seguinte email :
Oi Linda,
Anda sumida hein ?
Me liga aí, to morrendo de saudades.
Quero te ver.
Mil bjos
Marcello
E como Fenix, o das cinzas, resurgiu com o seguinte email :
Oi Linda,
Anda sumida hein ?
Me liga aí, to morrendo de saudades.
Quero te ver.
Mil bjos
Marcello
Com uma considerável taquicardia, ela lia e relia trocentas vezes o email com total atenção.
Ah, seu nome em negrito,ele sempre foi vaidoso, o que importa é sentir novamente como é bom ser chamda de linda por esse homem, com seu jeito carinhoso e másculo, que tantas vezes a fez tremer, ela realmente se sentia linda ao ouvi-lo sussurrar em seus ouvidos nos melhores momentos já vividos, aconchegada em seus tatuados braços fortes …Uma avalanche de sentimentos desabou sobre sí : Amor, paixão,ódio,riso,choro,goso,dor,alegria, saudades, surpresa, descontentamento, alívio. ..
E então respirou fundo e respondeu :
Olá Marcello,
Tb sinto saudades suas.
Meus tels são os mesmos.
Beijos
Ah, seu nome em negrito,ele sempre foi vaidoso, o que importa é sentir novamente como é bom ser chamda de linda por esse homem, com seu jeito carinhoso e másculo, que tantas vezes a fez tremer, ela realmente se sentia linda ao ouvi-lo sussurrar em seus ouvidos nos melhores momentos já vividos, aconchegada em seus tatuados braços fortes …Uma avalanche de sentimentos desabou sobre sí : Amor, paixão,ódio,riso,choro,goso,dor,alegria, saudades, surpresa, descontentamento, alívio. ..
E então respirou fundo e respondeu :
Olá Marcello,
Tb sinto saudades suas.
Meus tels são os mesmos.
Beijos
segunda-feira, 11 de maio de 2009
A descoberta
Após passar a manhã ensolarada de sábado com Alan Delon, depois entulhar as compras num taxi com ar quebrado, chegar em Ruínas, subir 60 degraus e para a minha alegria, ver a falta de comunicação dos pedreiros chocando no meu psedo-banheiro, resolvi me entregar a um almoço Ogro e fui almoçar no B-52 , comidinha esperada, muita fritura, molhos apimentados e três baldes de Coca Zero (É refil !!) achei que ainda não era suficiente e pedi um bolo de chocolate, como calda e uma cerejinha espelhada no topo. SENSACIONAL !! Nunca comi um bolo tão espetacular na minha vida, as camadas gigantes de chocolate no meio, são de comer chorando. Gostei tanto que mesmo sem consegui comer toda a fatia , após a orgia alimentar , pedi mais um pedaço, que ainda com o resto do meu , virou a sobremesa do Dia das Mães.
Mais um sintoma da função Ruínas, uma fome fora do normal.
Bjo da Gorda !
Mais um sintoma da função Ruínas, uma fome fora do normal.
Bjo da Gorda !
Meu sábado com Alan Delon
Agora é rotina : Já é a 4º manhã seguida de sábado azul que passo horas , de ressaquinha padrão, dentro de uma enorme loja de material de construção, é impressionante como me perco em meio de pisos, seladores, torneiras (tb conhecido como “ferragens”),canos, tubos, fios de 4 de 2,5, massas, argamassas, tintas … Foi nessa busca de itens listados pelo meu pedreiro, mto dos quais eu não faço a menor idéia do que se trata, que conheci o elétrico vendedor de sorriso largo Alan Delon, ele corre de um lado para o outro nas três lojas, ah, sim, são 3 lojas na mesma rua e a logísitica para compra, emissão do pedido, NF, retirada do material, é muito particular. Nesse sábado em especial, me achei muito esquisita ao acompanhar o Alan Delon atravessar a rua com a janela do banheiro na cabeça. saio da loja 4 horas depois, com a ressaquinha perdurando e muito mais dívidas do que qdo entrei e principalmente sem a menor 'loção' do que comprei.
Sábado passado não foi diferente.
Qtas saudades de comprar sapatos !!
sexta-feira, 8 de maio de 2009
Reapaixonar-se
A vida estava se apresentando com seus passos largos e seguros de maneira divertida e com novidades confortáveis, novos tons, cores e sons, feliz eu diria.
Foi qdo me apaixonei por vc pela segunda vez….
E foi qdo defendia que toda a vontade e desejo pareciam adormecidos, esquecidos de lado, algumas vezes com leves despertares induzidos pelas lembranças de cheiros, toques, músicas, lugares e ainda, sem sucesso, qdo comparado a outros mesmos elementos.
Aconteceu numa noite quente com cheiro de Natal, surpreendida pelo seu olhar e sorriso largo que me fez perder o ar e gaguejar ,ao som dilacerante e preferido do momento, me senti absolutamente envolvida e entregue, só queria te sentir novamente e nesse momento, cada deslumbramento que tinha era com você que sentia.
A vontade era desatar meus nós, desamarrar meus cabelos e medos, dar uma chance ao meu corpo e deixá-lo sentir plenamente,pontualmente, com raiva, pressa , saudade e paixão sem romance, vc. Ao me conectar à essa absoluta verdade, sem bjos secos, sem risos treinados, pedaços de olhares, meias verdades, sem medo da entrega, fui absolutamente inteira.
O desejo foi real e latente. O poder da carne em detrimento à racionalidade. A carne sempre vence.
O desejo foi real. Mas será esquecido novamente, ele não faz mais sentido, não faz mais parte das minhas projeções, não mais encontro inspiração, motivação, todos os suspiros por você não fazem mais parte de mim, minha busca é por renovação.
Mas não há dúvidas, vc está entranhado no que sou, virou parte da minha história. E nada mudará isso, nem os meses, anos e até décadas sem nos ter, nem os amores atuais ou os próximos. Nós acontecemos.
Foi qdo percebi que não me reapaixonei por vc, mas sim , continuo absolutamente apaixonada pelo o que você me fez sentir. Aprendi a sentir diferente, a sentir da maneira que eu escolhi. Inteira.
Muito obrigada !
Carol Pimentel - 19/12/08
E foi qdo defendia que toda a vontade e desejo pareciam adormecidos, esquecidos de lado, algumas vezes com leves despertares induzidos pelas lembranças de cheiros, toques, músicas, lugares e ainda, sem sucesso, qdo comparado a outros mesmos elementos.
Aconteceu numa noite quente com cheiro de Natal, surpreendida pelo seu olhar e sorriso largo que me fez perder o ar e gaguejar ,ao som dilacerante e preferido do momento, me senti absolutamente envolvida e entregue, só queria te sentir novamente e nesse momento, cada deslumbramento que tinha era com você que sentia.
A vontade era desatar meus nós, desamarrar meus cabelos e medos, dar uma chance ao meu corpo e deixá-lo sentir plenamente,pontualmente, com raiva, pressa , saudade e paixão sem romance, vc. Ao me conectar à essa absoluta verdade, sem bjos secos, sem risos treinados, pedaços de olhares, meias verdades, sem medo da entrega, fui absolutamente inteira.
O desejo foi real e latente. O poder da carne em detrimento à racionalidade. A carne sempre vence.
O desejo foi real. Mas será esquecido novamente, ele não faz mais sentido, não faz mais parte das minhas projeções, não mais encontro inspiração, motivação, todos os suspiros por você não fazem mais parte de mim, minha busca é por renovação.
Mas não há dúvidas, vc está entranhado no que sou, virou parte da minha história. E nada mudará isso, nem os meses, anos e até décadas sem nos ter, nem os amores atuais ou os próximos. Nós acontecemos.
Foi qdo percebi que não me reapaixonei por vc, mas sim , continuo absolutamente apaixonada pelo o que você me fez sentir. Aprendi a sentir diferente, a sentir da maneira que eu escolhi. Inteira.
Muito obrigada !
Carol Pimentel - 19/12/08
quinta-feira, 7 de maio de 2009
Poppins
De longe o melhor momento da semana :
Celular vibrando e no visor 000000 sabia que era uma ligação internacional, mas até pensei em ser do trabalho, qdo ouvi a voz da Poppins, senti um sopro de alegria , mesmo sem poder me manifestar como gostaria, rola uma certa forçada formalidade profissional q precisa ser mantida, foram 55minutos de papo em dia e ainda estamos no começo, quero mais !! ADORO !
Saudades Mil !!
Sonho meu
Essa foi a primeira noite que dormi bem nessa semana, pelo menos a noite inteira, mas tive um sonho que me deixou triste ao acordar e me fez relembrar de sensações até então já esquecidas….
Será que os sonhos são reflexos dos nossos desejos mais reprimidos ?? Segundo Freud, os sonhos servem como uma válvula de escape para que todos os recalques impostos pelo cotidiano sejam realizados sem contestação no mundo da imaginação gerado pelo sonho.
Na boa Freud, tô preferindo a insônia !!
quarta-feira, 6 de maio de 2009
Qto querer cabe em meu coração !
Quarta-feira carente...
Eu quero :
Tardes ensolaradas
Cheiro de chuva
Noites com batucada
Chopp gelado
Comida apimentada
Nascer do sol na Lapa
Aplaudir o por do sol no 9
Música, poesia e chocolate gelado
Chico Buarque, Maria Rita e Carnaval
Encontro com amigos de antes, hj e os de sempre
Sorrir natural e frequentemente
Olhares lascivos
Cinema de mãos dadas
Livros envolventes
Colo de amigo
Abraços longos
Choros de alegria
Casa nova
Toalhas felpudas
Travesseiros confortáveis
Beijo de boa noite
Sonhos coloridos
Mais beijos de bom dia
Rosas vermelhas
Presença de corpo
Conecção de alma
Arrepio no toque
Linguagem própria
Saudades provocadas
Saudades terminadas
Carol Pimentel 06/05/2009
Eu quero :
Tardes ensolaradas
Cheiro de chuva
Noites com batucada
Chopp gelado
Comida apimentada
Nascer do sol na Lapa
Aplaudir o por do sol no 9
Música, poesia e chocolate gelado
Chico Buarque, Maria Rita e Carnaval
Encontro com amigos de antes, hj e os de sempre
Sorrir natural e frequentemente
Olhares lascivos
Cinema de mãos dadas
Livros envolventes
Colo de amigo
Abraços longos
Choros de alegria
Casa nova
Toalhas felpudas
Travesseiros confortáveis
Beijo de boa noite
Sonhos coloridos
Mais beijos de bom dia
Rosas vermelhas
Presença de corpo
Conecção de alma
Arrepio no toque
Linguagem própria
Saudades provocadas
Saudades terminadas
Carol Pimentel 06/05/2009
terça-feira, 5 de maio de 2009
CVillaça
Para minha alegria antes do meio dia , o que é bem improvável em condições normais de temperatura e pressão, qdo cheguei ao trabalho e entrei no Dno401, recém criado, vi que tenho 5 leitores !! ADORO.
O cítrico texo abaixo é do meu querido amigo CVillaça :
"Um belo dia tudo fora desvendado. A cortina caíra. A luz se acendera. Os olhos, que antes eram vendados, cegos e cerrados por uma imensa nuvem carregada de contradições e hipocrisias, agora estavam despidos, nus, deixando transcender toda aquela nudez e posições menos ortodoxas daquele ser irriquieto. Um misto de homem e animal, do bem e do mal. A inocência perversa agora estava livre para poder dar vôos mais altos e sombrios, para procurar, nas profundezas do inferno, aquele que lhe poderá levar ao paraíso.Diante de todos, agora, já não mais existia segredo. Ele podia deitar em seu travesseiro e ter o sonho mais delicioso do mundo - o sonho de paz!!!"
E numa terça-feira cinza qualquer ....
Gislaine, sempre atordoada de trabalho, mil emails e trocentas ligações de todas as partes e sotaques, sem tempo para pensar de tão robotizada na sua rotina, atendendo as expectativas dos colegas de trabalho, ela se mantinha cada vez mais atenta e concentrada nos seus afazeres, chegando sempre ainda qdo os demais lugares ao seu lado ainda estavam vazios.Não se permitia reclamar da vida, acha um absurdo inaceitável pensar na possibilidade de estar infeliz no trabalho, afinal de contas trabalha num lindo prédio espelhado , numa multinacional de nome difícil, precisando sempre ser soletrado , ser uma funcionária de uma “Mutinacional” tem seu valor aumentado com direito a um lindo crachá pendurado no peito, com um trabalho burocrático, mas absolutamente exercível, um salário razoável que bancava incontáveis pares de deslumbrantes sapatos, que em sua maioria moravam em suas caixas por décadas, e certo no final do mês, dentista, médicos a rodo, bons almoços, ambiente saudável, cadeira reclinável confortável forrada em veludo azul e ainda FÉRIAS de 30 dias garantidas todo ano…
Gislaine se convenceu que existe normalidade em ficar 10 horas sentada em frente a uma tela gélida de um computador cheio de problemas, sim, porque os problemas existiam o tempo todo, e a principal função dela é resolver problemas que não foram criados por ela, mas que sempre que resolvidos, faziam Gislaine largar um sorrisinho cheio de sí.
Mas não nessa terça-feira cinza, nesse dia ela estava diferente, um certo inconformismo absorvia seu pensamentos enquanto os emails chegavam, ela até ignorou suas ligações, permitindo que elas fossem direto para correio de voz, se sentia diferente, sentia vontade de se soltar, o mundo começou a se abrir em tantas possibilidades, eram tantos os livros ainda não lidos, tantos os lugares para serem conhecidos,uma vontade de dançar, viagens ah…viagens, essas sim fazem a vida valer a penas, respirar novos ares, culturas, conhecer gente de todas as crenças, cores e formas ou simplesmente caminhar na praia com os pés descalços ouvindo sua música preferida…Como é bom ter essa vibração de liberdade, do novo, Gislaine nem por um minuto titubeou, soltou os cabelos, não colocou um pingo de maquiagem, tirou os saltos altos e cruzou as pernas ,escreveu emails lindos para amigos distantes, colocou no fone de ouvido músicas que faziam seu coração acelerar, visitou, virtualmente, vários países , museus, ilhas, céus azuis….
Como se sentia bem Gislaine, montando um novo plano de vida, eram tantas coisas a serem feitas, sonhos a serem realizados, saudades matadas, sabores experimentados…
A manhã inteira passou nesse devaneio feliz de tantas descobertas com direito a seqüências de suspiros constantes.
Terça-feira longa, nesse dia Gislaine fez hora extra.
Carol Pimentel 02/04/09
Gislaine se convenceu que existe normalidade em ficar 10 horas sentada em frente a uma tela gélida de um computador cheio de problemas, sim, porque os problemas existiam o tempo todo, e a principal função dela é resolver problemas que não foram criados por ela, mas que sempre que resolvidos, faziam Gislaine largar um sorrisinho cheio de sí.
Mas não nessa terça-feira cinza, nesse dia ela estava diferente, um certo inconformismo absorvia seu pensamentos enquanto os emails chegavam, ela até ignorou suas ligações, permitindo que elas fossem direto para correio de voz, se sentia diferente, sentia vontade de se soltar, o mundo começou a se abrir em tantas possibilidades, eram tantos os livros ainda não lidos, tantos os lugares para serem conhecidos,uma vontade de dançar, viagens ah…viagens, essas sim fazem a vida valer a penas, respirar novos ares, culturas, conhecer gente de todas as crenças, cores e formas ou simplesmente caminhar na praia com os pés descalços ouvindo sua música preferida…Como é bom ter essa vibração de liberdade, do novo, Gislaine nem por um minuto titubeou, soltou os cabelos, não colocou um pingo de maquiagem, tirou os saltos altos e cruzou as pernas ,escreveu emails lindos para amigos distantes, colocou no fone de ouvido músicas que faziam seu coração acelerar, visitou, virtualmente, vários países , museus, ilhas, céus azuis….
Como se sentia bem Gislaine, montando um novo plano de vida, eram tantas coisas a serem feitas, sonhos a serem realizados, saudades matadas, sabores experimentados…
A manhã inteira passou nesse devaneio feliz de tantas descobertas com direito a seqüências de suspiros constantes.
Terça-feira longa, nesse dia Gislaine fez hora extra.
Carol Pimentel 02/04/09
segunda-feira, 4 de maio de 2009
Bem, como tudo na vida, esses devaneios precisam ter um começo :
Sonho sem sono.
J. não consegue dormir, já leu seu livro preferido de cabeceira, fez suas meditações usuais, contou carneirinhos e ainda que de olhos fechados o sono não vem… E qdo menos espera e por mais mais que evite, Otávio chega em seus pensamentos de maneira intensa nessa noite de insônia.
J. não o conhece, não sabe qual é a seu prato preferido, qual é a primeira parte do jornal lida, se gosta de cinema, teatro,qual livro inesquecível, quais músicas, quais sonhos persistem , como anda seu coração e suas expectativas ,suas manias, defeitos, mas tb não é preciso, pois conhece seu olhar, ah, esse sim, desde a primeira vez que o viu no meio da multidão suada se sentiu em pedaços, a música parou e seu par da vez não existia mais, seu olhar intenso tomou conta de J. e a fez arrepiar como há muito não acontecia. E essa sensação iria se repetir por tantas vezes ainda mais...
Sempre que J. inesperadamente o encontra, seus olhos brilham, a sensação imediata é de brisa fresca, sopro na nuca, som de chuva, flores e carinho, que inspira sua melhor fantasia e desperta uma certa felicidade condicionada a ele. Otávio tem o dom de ser agradável na medida certa, sorriso desprogramadamente perfeito, jeito manso, J. adora os mansos, parece que todos seus gestos são moldados em gentilezas e profunda sensibilidade no limiar entre a inocência e dissimulação, afinal de contas, poderia um homem maduro ter esse devir criança ? Mas não importa se há dissimulação ainda existe o sorriso constante. J.suspira.
Otávio tb se sente nitidamente sem jeito ao lado de J. o desconserto e o encantamento são recíprocos, é notória uma conexão qualquer, os dois sabem disso, evitam que algum sentimento aconteça diante da impossibilidade real, mas ainda assim não é o suficiente para que se entreguem a olhares aflitos na espera da possibilidade de bjos longos e abraços fortes, antes disso, sobram restos de olhares e sorrisos dilacerantes transformados em linguagem própria. Com a existência do sentir o não esperado, J. se diz apaixonada…. É sempre assim, J. transborda em romantismo barato e tende a criar amores, paixões e situações lúdicas e exageradas para justificar seus suspiros constantes, ainda não entendeu que o resultado desses suspiros nada mais é do que sua própria química se permitindo o novo, a provocação interna do seu corpo e desejo ….. J.suspira.
O desconserto permanece e a cada vez amparada em seus largos ombros, J. se comove com a troca de carinho real entre dois desconhecidos.
J. se abastece de discursos prontos de mulher madura e resolvida em que sempre decide não ver Otávio novamente, não está certo, afirma. Principalmente acredita neles… Eis que surgem novos encontros e inebriados pelo momento, pelos elementos que os cercam, os dois novamentes não resistem e perdem o controle da situação… J.suspira ao lembrar do último encontro.
J. ainda acordada, o dia amanhecendo e a clareza do dia vem clarear seus pensamentos mais soturnos , até qdo perdurará essa situação ? Condiciona o que pode nem existir de fato, e na confusão do que é real e imaginado, o sono curto vem .
Ao acordar se surpreende com uma linda mensagem no seu celular colorido, e ela se engana com a previsibilidade de Otávio que a faz se sentir bem ,apesar de incompleta, mas que lhe garante a certeza que mesmo se nunca mais vir seu olhar, os suspiros nunca deixarão de existir, e quantos suspiros !!! BOM DIA !!
Carol Pimentel – 24/04/09
J. não consegue dormir, já leu seu livro preferido de cabeceira, fez suas meditações usuais, contou carneirinhos e ainda que de olhos fechados o sono não vem… E qdo menos espera e por mais mais que evite, Otávio chega em seus pensamentos de maneira intensa nessa noite de insônia.
J. não o conhece, não sabe qual é a seu prato preferido, qual é a primeira parte do jornal lida, se gosta de cinema, teatro,qual livro inesquecível, quais músicas, quais sonhos persistem , como anda seu coração e suas expectativas ,suas manias, defeitos, mas tb não é preciso, pois conhece seu olhar, ah, esse sim, desde a primeira vez que o viu no meio da multidão suada se sentiu em pedaços, a música parou e seu par da vez não existia mais, seu olhar intenso tomou conta de J. e a fez arrepiar como há muito não acontecia. E essa sensação iria se repetir por tantas vezes ainda mais...
Sempre que J. inesperadamente o encontra, seus olhos brilham, a sensação imediata é de brisa fresca, sopro na nuca, som de chuva, flores e carinho, que inspira sua melhor fantasia e desperta uma certa felicidade condicionada a ele. Otávio tem o dom de ser agradável na medida certa, sorriso desprogramadamente perfeito, jeito manso, J. adora os mansos, parece que todos seus gestos são moldados em gentilezas e profunda sensibilidade no limiar entre a inocência e dissimulação, afinal de contas, poderia um homem maduro ter esse devir criança ? Mas não importa se há dissimulação ainda existe o sorriso constante. J.suspira.
Otávio tb se sente nitidamente sem jeito ao lado de J. o desconserto e o encantamento são recíprocos, é notória uma conexão qualquer, os dois sabem disso, evitam que algum sentimento aconteça diante da impossibilidade real, mas ainda assim não é o suficiente para que se entreguem a olhares aflitos na espera da possibilidade de bjos longos e abraços fortes, antes disso, sobram restos de olhares e sorrisos dilacerantes transformados em linguagem própria. Com a existência do sentir o não esperado, J. se diz apaixonada…. É sempre assim, J. transborda em romantismo barato e tende a criar amores, paixões e situações lúdicas e exageradas para justificar seus suspiros constantes, ainda não entendeu que o resultado desses suspiros nada mais é do que sua própria química se permitindo o novo, a provocação interna do seu corpo e desejo ….. J.suspira.
O desconserto permanece e a cada vez amparada em seus largos ombros, J. se comove com a troca de carinho real entre dois desconhecidos.
J. se abastece de discursos prontos de mulher madura e resolvida em que sempre decide não ver Otávio novamente, não está certo, afirma. Principalmente acredita neles… Eis que surgem novos encontros e inebriados pelo momento, pelos elementos que os cercam, os dois novamentes não resistem e perdem o controle da situação… J.suspira ao lembrar do último encontro.
J. ainda acordada, o dia amanhecendo e a clareza do dia vem clarear seus pensamentos mais soturnos , até qdo perdurará essa situação ? Condiciona o que pode nem existir de fato, e na confusão do que é real e imaginado, o sono curto vem .
Ao acordar se surpreende com uma linda mensagem no seu celular colorido, e ela se engana com a previsibilidade de Otávio que a faz se sentir bem ,apesar de incompleta, mas que lhe garante a certeza que mesmo se nunca mais vir seu olhar, os suspiros nunca deixarão de existir, e quantos suspiros !!! BOM DIA !!
Carol Pimentel – 24/04/09
Assinar:
Postagens (Atom)