segunda-feira, 18 de maio de 2009

Romance


Aproveito o ensejo romântico dominante, para elogiar um filme que ví esse final de semana , pela segunda vez. Romance com Wagner Moura e Letícia Sabatella. O filme tinha tudo para ser clichê, no entanto ele se sustenta em diálogos detalhadamente formulados , usando uma metalinguagem teatral, com pensamentos de Nietzsche e Shakespeare confrontando nas relações atuais.

Wagner Moura, definitivamente ele é o mais charmoso dos homens atuais. Com sua linda voz, declama a dicotomia amor , prazer e dor, o que já é o suficiente para ver esse belo filme. :
“O amor é triste” diz Pedro (Wagner Moura). Não há paixão sem sofrimento. Quem se apaixona sofre e o mais incrível é que se gosta desse sofrimento. Sofre-se porque não é correspondido, sofre-se porque é proibido. Esse sofrimento vicia, e pode-se morrer de overdose. Não há amor sem obstáculos. O amor-recíproco-feliz vira rotina e morre.

Questionamentos que o filme me fez e eu ainda não sei responder : O amor é real ou é uma encenação? Quanto tempo dura uma paixão?A rotina e a previsibilidade são os principais agentes destruidores de uma relação ? Podemos começar do zero um amor já esquecido ?

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